A osteoporose é uma doença silenciosa que atinge cerca de 10 milhões de brasileiros. Responsável pela desmineralização óssea, com enfraquecimento progressivo dos ossos, no Brasil, ocorrem aproximadamente 2,4 milhões de fraturas devido à doença. Para as mulheres, um alerta: uma em cada três, após os 50 anos, acabará apresentando uma fratura por fragilidade óssea durante a vida.
A médica Juliana Graf, ortopedista, traumatologista e especialista em doenças osteometabólicas, explica que a incidência é maior nas mulheres porque a doença ocorre mais comumente após a menopausa, quando perdem a proteção hormonal, o que acarreta a perda óssea acelerada. “Já os homens não apresentam tal alteração hormonal
de forma tão brusca, além de terem um estoque ósseo maior, e por essa razão apresentam osteoporose mais tardiamente, por volta dos 70 anos, em uma proporção menor, sendo 1 em cada 5 homens.”.
De acordo com Juliana, por ser uma doença que não apresenta sintomas, o rastreamento e o diagnóstico precoce são essenciais. Além da consulta presencial em seu consultório, ela faz atendimento domiciliar e por telemedicina e, muitas vezes, quando é chamada, a fratura já ocorreu. “Além de causar dor e incapacidade, há muitos casos de mortes em idosos em decorrência das complicações dessas fraturas. Por isso a doença deve ser levada à sério”, revela.
VAMOS FALAR SOBRE DENSITOMETRIA ÓSSEA?
A densitometria óssea é um exame simples, com baixa exposição à radiação, importante para o diagnóstico e acompanhamento da osteoporose e é indicado para todas as mulheres com mais de 65 anos ou a partir da menopausa, e homens a partir dos 70 anos.
“O exame deve ser realizado uma vez ao ano. Para as pessoas com fatores de risco de desenvolverem a doença, o importante é não esperar a idade indicada ou a menopausa. Ter um especialista fazendo o acompanhamento anual contribui para que o paciente tenha o diagnóstico e o tratamento precoce, evitando o desfecho da fratura por fragilidade”, complementa Juliana.
HISTÓRICO FAMILIAR ESTÁ ENTRE OS FATORES DE RISCO
Entre os principais fatores de risco para osteoporose, segundo a médica, estão: histórico familiar da doença; alterações hormonais como menopausa; medicamentos como glicocorticóides; dieta deficiente em cálcio e vitamina D; falta de exposição ao sol; sedentarismo; e consumo de álcool em excesso e tabagismo.
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