Gostaria de iniciar, fazendo as seguintes reflexões, para você que é mãe, pai ou substituto (na condição de):
Quantas vezes você se vê repetindo crenças (atitudes) e comportamentos que recebeu na sua infância, transferindo os seus medos e inseguranças a seus filhos?
Muitas vezes, não quer perder a paciência, mas perde? Não quer agredir, mas grita e se exalta?
Porque usamos o autoristarismo a qualquer custo, sem ter empatia com a criança? Porque não buscamos entender os seus pensamentos e sentimentos? E mais, por que não nos colocamos em seus lugares para entender as suas dores?
Você desenvolve o livre arbítrio em casa? Ensina o seu filho(a) desde cedo a ter responsabilidade sobre as suas escolhas e arcar com os resultados obtidos?
Você não tem tempo ou não tem prioridade para estar, verdadeiramente presente, com os seus filhos e a sua família? Sinceramente, você dedica mais tempo a seus filhos ou às redes sociais, quando estão juntos?
Mediante as reflexões acima, eu te pergunto:
Você acredita que há oportunidades para ser uma mãe ou um pai melhor, sem a necessidade de superprotegê-lo?
E quem é o responsável por essas mudanças?
Te convido a conhecer o significado da “autorresponsabilidade”, um termo que tem curado a minha vida e me dado a autoconsciêcia de que sim, sou eu a responsável pelos resultados que venho colhendo em casa, com o relacionamento com as minhas filhas e com o meu esposo. E por isso, somente eu, posso decidir mudar as minhas condutas do dia a dia, usando mais sabedoria e discernimento, para assim, colher melhores resultados.
Segundo Paulo Vieira, “autorresponsabilidade é a certeza de que ninguém muda nada, nem ninguém, sem mudar a si mesmo primeiro”. Por isso, nesta matéria, gostaria de compartilhar algumas ações que tenho feito através da minha busca por mudanças internas (autoconhecimento) e o modo de como agir com as minhas filhas. Faça o seu filho se sentir pertencente à família, ou seja, envolva-o com atividades domésticas e decisões em família para que ele se sinta parte da mesma. No final de semana, por exemplo, pergunte a ele onde gostaria de passear e faça a sua comida preferida. Não deixe apenas que o seu filho venha ao seu encontro. Vá ao encontro dele também com muitos beijos, abraços e carinhos de forma constante. Faça-lhe uma surpresa e leve um café na cama inesperado, sem nenhuma data comemorativa. Isto é demonstrar amor em atos, palavras e ações.
Desenvolva a autoestima em seu filho desde cedo, de uma maneira que ele se sinta verdadeiramente importante. Quando tiver uma apresentação do colégio, faça de tudo para estar lá aplaudindo-o e celebrando juntos. Procure não fazer comparações entre os filhos, pois cada ser humano é único. A famosa frase “como são tão diferentes se foram criados todos juntos e da mesma maneira?” é completamente enganosa, pois cada um tem as suas próprias necessidades e anseios, as suas próprias decisões ao longo da vida.
Se posicione, sabendo dizer não quando necessário, impondo limites e rotinas com firmeza, e com amor. Procure fazer perguntas ao invés de dar ordens. Deste modo, haverá maior compreensão e respeito dos filhos.
Estabeleça conexão entre vocês. Olhe em seus olhos e abaixe-se na mesma altura que ele(a). Brinquem juntos no chão. Rolem e sorriam. O sorriso gera serotonina, que é o hormônio da felicidade. Pratiquem mais o abraço para que ele se sinta acolhido. O abraço gera maior empatia e a ocitocina, que é o hormônio do amor.
Você pode estar se perguntando: mas e meus filhos que já são maiores?
E eu que sou divorciada(o)? Independente das circunstâncias, a autorresponsabilidade te proporciona a ter a consciência de que você pode sim mudar e redirecionar os seus atuais comportamentos e resultados.
Costumo dizer, que não busco ser uma mãe perfeita (pois isto é impossível), mas busco errar menos e gerar menos traumas, feridas e dores emocionais s ao educar as minhas filhas com maior inteligência emocional.
Provérbios 22:6 diz: “ensina a criança no caminho em que deve andar e até quando envelhecer não se desviará dele”.
Para sermos melhores profissionais fazemos especializações, cursos, treinamentos etc. E para sermos melhores pais? O que você tem feito ou investido? Como será a sua vida sendo autorresponsável? Quer conhecer melhor o meu trabalho? O programa de coaching para pais? Você pode hoje resgatar, aprofundar e fortalecer os seus relacionamentos familiares, para que seus filhos cresçam felizes, fortes e audazes, física e emocionalmente. Entre em contato e marque um bate-papo sem compromisso. Será um prazer compartilhar experiências e tudo o que eu venho aprendendo, desaprendendo e reaprendendo como mãe.
Deni Bento
Master Coach
Ministrante e Palestrante do Programa
Jeito de Viver Família – CIS Educar
Mãe da Heloisa (10 anos),
da Helena (9 anos) e esposa do Fábio
@denibento_coach
Deni Bento Coach
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