Conexão Trinova: ‘Unidos pela retomada das atividades produtivas e dos empregos em Piracicaba’

por | 8 jun, 2020 | 0 Comentários

Por Luiz Carlos Furtuoso, presidente da Acipi.

Vivemos tempos de incerteza e dificuldades. Diante desse cenário e do fechamento do comércio e de serviços, resultado da quarentena decretada pelo Governo do Estado de São Paulo em 24 de março, somamos 69 dias de paralisação das atividades comerciais, considerando o término previsto para o dia 31 de maio.

A Acipi (Associação Comercial e Industrial de Piracicaba), como entidade representativa do setor produtivo, com mais de 5.800 associados, iniciou com muita responsabilidade e a favor da vida, diversas frentes de trabalho, seguindo os procedimentos do Ministério da Saúde. Nossa diretoria criou ações para preservar os empregos e as empresas com orientações, apoios e ações na Justiça que ocasionaram reflexos importantes à população de Piracicaba.

Acompanhamos o início desta crise desde antes de termos casos confirmados na cidade. Em um primeiro momento, nosso trabalho foi de orientação para que as empresas levantassem seus compromissos contábeis-financeiros a fim de buscarem soluções de curto prazo e organizarem-se durante a quarentena. 

Criamos um canal de comunicação emergencial exclusivo para associados, e, a todo momento, a entidade atendeu, de forma não presencial, com equipe jurídica e todos os seus departamentos para sanar dúvidas, receber sugestões e reivindicações. 

Além disso, conseguimos uma liminar na Justiça de prorrogação do pagamento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para aliviar o financeiro dos associados. A conquista ficou em vigor pelo período de 37 dias, sendo suspendida pelo desembargador presidente do Tribunal de Justiça, Pinheiro Franco, que alegou, entre outros pontos, a “redução da arrecadação dos impostos pelo Estado”. Tivemos ainda várias reuniões com a Prefeitura e entramos com ação judicial para a reabertura do comércio de forma estruturada, o que nos foi negado. 

Vários outros pedidos foram feitos, entre eles o adiamento das contas de energia elétrica, considerado inviável pela CPFL Paulista e sem retorno da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Já a solicitação de ampliação da frota de ônibus, visando desafogar o transporte público, foi incorporada à avaliação pela Semuttran (Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes).

Todas essas posições jurídicas e legais atenderam às reivindicações dos associados. Afinal, elas nos norteiam e nos auxiliam a, cada vez mais, lutar por benefícios para a classe empresarial.

Apoiamos todas as medidas do Ministério da Saúde, no entanto, entendemos que a paralisação das atividades comerciais e de serviços deveria ter sido feita pelo governador do Estado de São Paulo de maneira mais organizada, dialogando com as entidades representativas do setor. 

Como entidade, também demos assistência à população mais vulnerável de Piracicaba. Identificamos as instituições que mais precisavam de produtos para suprir necessidades básicas e doamos, no total, mais de 400 unidades de álcool em gel, 100 cestas básicas, meia tonelada de alimentos e 50 mil máscaras de tecido.

Estamos trabalhando para amenizar os impactos da crise econômica e da perda de empregos e renda decorrentes do fechamento das empresas na nossa cidade.

Por isso, a mensagem para este momento é de que exista diálogo entre o Poder Público e o setor produtivo e, assim, possamos ter uma retomada nas atividades com o objetivo de minimizar o impacto do desemprego.

Acreditamos que vamos superar essas dificuldades com união e trabalho. Conte sempre com o apoio de nossa entidade. 

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